31 de julho de 2014

O Anel Mágico



Parece magia, não parece?

Mesmo com toda a tecnologia de que dispomos hoje em dia, nunca pensei ver um objecto destes 'ver' a luz do dia (como quem diz)! Bem, para já, é um protótipo… mas há que ter esperança!

Na verdade, se este modelo começar a ser produzido e comercializado, significa que as pessoas invisuais passam a ter uma escolha que antes não lhes era possível. Tudo graças aos esforços do MIT! Este anel até avisa os leitores se estão no início ou no fim da página, por meio de uma vibração. Este sistema é possível devido a uma pequena câmara incorporada no aparelho.

Claro que este FingerReader ainda está na sua infância e ainda há muito por fazer para um leitor invisual esperar uma leitura agradável aos seus ouvidos… Ninguém gosta de ouvir uma história (por muito boa que seja) contada por uma voz assumidamente robótica. Deveria haver um pequeno esforço para que esta voz se torne um pouco mais 'humana'. Caso contrário, nunca será uma escolha mais apelativa do que um audiobook.

26 de julho de 2014

The Capital Mistake


"It is a capital mistake to theorize before one has data. Insensibly one begins to twist facts to suit theories, instead of theories to suit facts."

Sherlock Holmes - "A Scandal in Bohemia"

18 de julho de 2014

One Way to reach Success

"I owe my success to having listened respectfully to the very best advice, and then going away and doing the exact opposite."


–– Gilbert Chesterton

13 de julho de 2014

O Epitáfio e o Esquecimento

Hoje, que sinto nada a vontade, e não sei que dizer,
Hoje, que tenho a inteligência sem saber o que querer,
Quero escrever o meu epitáfio: Álvaro de Campos jaz
Aqui, o resto a Antologia grega traz...
E a que propósito vem este bocado de rimas?
Nada... Um amigo meu, chamado (suponho) Simas,
Perguntou-me na rua o que é que estava a fazer,
E escrevo estes versos assim em vez de lho não saber dizer.
É raro eu rimar, e é raro alguém rimar com juízo.
Mas às vezes rimar é preciso.
Meu coração faz pá como um saco de papel socado
Com força, cheio de sopro, contra a parede do lado.
E o transeunte, num sobressalto, volta-se de repente
E eu acabo este poema indeterminadamente.



Tragam-me esquecimento em travessas!
Quero comer o abandono da vida!
Quero perder o hábito de gritar para dentro.
Arre, já basta! Não sei o quê. mas já basta...
Então viver amanhã, hein?... E o que se faz de hoje?
Viver amanhã por ter adiado hoje?
Comprei por acaso um bilhete para esse espectáculo?
Que gargalhadas daria quem pudesse rir!
E agora aparece o eléctrico — o de que eu estou à espera —
Antes fosse outro... Ter de subir já!
Ninguém me obriga, mas deixai-o passar, porquê?
Só deixando passar todos, e a mim mesmo, e à vida...
Que náusea no estômago real que é a alma consciente!
Que sono bom o ser outra pessoa qualquer...
Já compreendo porque é que as crianças querem ser guarda-freios...
Não, não compreendo nada...
Tarde de azul e ouro, alegria das gentes, olhos claros da vida...

–– Álvaro de Campos


4 de julho de 2014

The Final Ride

Four Aliens and a Baby (Season 3)
Season 3 brought some issues to a closure, like Max's search for his son. Tess was forced back to Earth, because Kivar betrayed her and was going to kill her son. After being mistreated by every human and alien hybrid alike, Tess decides to redeem herself. Opinions vary on this scene: some think that Tess did more harm than good, even when she tried to help, others think the intention matters and she did the right thing by trying to keep her son safe.

The reason I'm writing a story is because of the time she spends with Liz, before she goes off to the Base. I call it "Hell's Gate".    

Again, opinions diverge, regarding this particular scene, so I decided to settle it my way.

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"Hell's Gate" is the longest story I have ever written. This moment in the Roswell narrative was very appealing to me. Two things you didn't see every day was Liz and Tess in the same vicinity for long, and Tess being honest. Add to that the fact that Tess had no voice of her own throughout the show, and you will understand why the concept proved itself irresistible. I always felt that it was a great loss that the conversation was so short on the show (it felt that it had been truncated, somehow), and that Tess could never tell her own story. 

The subject wasn't easy to deal with (considering that I am a Dreamer) but it felt really good to finally lay many 'ghosts' to rest.

You can read it here. Or here. Or here.

Enjoy!

WE WANTTO BELIEVE!