16 de maio de 2015

Preakness Stakes de 2015


Ahmed Zayat, o dono de American Pharoah nem queria acreditar quando viu o seu potro cruzar a linha da meta da pista de Pimlico e ganhar a segunda jóia da Triple Crown, o Preakness Stakes (G1). por sete comprimentos em 1:58.45. 

O potro de três anos montado por Victor Espinoza e treinado pelo célebre Bob Baffert tomou a dianteira da corrida assim que saiu do portão e não fez mais do que demarcar-se dos seus competidores. No topo da última curva, já levava 4 comprimentos de vantagem e terminou o seu percurso sem competição, tranquilo, ignorando a chuva, vencendo facilmente a corrida numa pista completamente encharcara. 

Após a corrida, Baffert elogiou o seu pupilo equino: "Ele é um cavalo incrível. Ele faz coisas extraordinárias. Os grandes cavalos alcançam grandes feitos e acho que hoje ele provou isso."

E após uma vitória fácil destas, o que é que falta? Nova Iorque, claro! Falta o Belmont Stakes (G1)… O dono do potro, Ahmed Zayat, já sonha com a Triple Crown. (Não sonhamos todos?!)

Desde 1978 – quando Affirmed venceu o seu rival Alydar – que nenhum potro alcança a glória suprema da Triple Crown. Sim, há 36 anos que os fãs das corridas de cavalos têm um gosto amargo na boca de pesadas derrotas (entre anos em que nem se pensa nisso, e anos em que um cavalo ganha as duas primeiras jóias da Coroa, mas não consegue vencer a terceira) e quase-vitórias que acabam em lágrimas na pista nova iorquina. 

Victor Espinoza perdeu a edição de 2014 da Triple Crown com California Chrome. O dono do animal, aliás, fez um escabeche depois da sua amarga derrota, acusando os outros participantes de serem cobardes por só correrem numa das três corridas.

Não é à toa que chamam ao Belmont Stakes o "teste dos campeões": é a última corrida do trio, a mais longa (2.400 metros que nenhum cavalo alguma vez percorreu ou voltará a percorrer na sua carreira) e o calendário de três corridas em seis semanas é muito apertado (os cavalos de hoje só correm uma vez por mês). Ele disse que, nestas condições, nenhum outro cavalo vencerá a Triple Crown. 

É um desafio muito difícil. É suposto ser difícil! Apenas 11 cavalos conseguiram esse feito. Mas é preciso dizer que (contrariamente ao que disse esse senhor) dos onze potros que triunfaram, todos eles correram contra outros potros que não tinham participado nas anteriores jóias e, portanto, estavam menos cansados do que eles. Há onze exemplos que provam que um cavalo pode vencer este desafio, mesmo contra todas as probabilidades. Tem é de ser o melhor!

Será que American Pharoah é o melhor cavalo?

Enquanto esperamos por saber a resposta, fica aqui o vídeo da segunda jóia da Coroa.




Parabéns às ligações de American Pharoah pela vitória no Preakness Stakes (G1) de 2015!


14 de maio de 2015

Happy Anniversary

No Dreamer I've known of has anything but absolute love for the proposal scene in Graduation. Using a Superman trick was a stroke of genius.

Graduation (Season 3)


Why write this scene if they were going to make it anything short of epic?! I thought the Pilot was "it", you know? A veni, vidi, vicci, kind of thing... There was nothing better than that connection between Max and Liz. But, apparently, the writers were saving the best for last with this wondrous moment!


Banner by: behrbabe

Max and Liz's relationship demanded a leap of faith that most people today would be unable to give. We're not talking about your average relationship… It was built upon a kind of sacrifice which our modern world's cynicism just gives no importance to. Max and Liz gave their lives to each other. They renounced everything that was easy, everything that was common, every temptation of the path of least resistance, in favor of the greatest reward. Their iron conviction in their love gave them the courage to devote themselves to each other, despite all the obstacles. 

                             

You must have a very clear idea of what you want in your life, and a love so bulletproof that allows you to say 'to hell with the world, we're gonna do this!

"Everloving" deals with their courage to take that step, and their love for each other.

Read the story here




         WE HAVEALWAYS BELIEVED!

13 de maio de 2015

A (Não) Morte

Agora que estou quase na morte e vejo tudo já claro,
Grande Libertador, volto submisso a ti.
Sem dúvida teve um fim a minha personalidade.
Sem dúvida porque se exprimiu, quis dizer qualquer coisa
Mas hoje, olhando pra trás, só uma ânsia me fica —
Não ter tido a tua calma superior a ti-próprio,
A tua libertação constelada de Noite Infinita.
Não tive talvez missão alguma na terra,



E se todos ligam pouca importância à morte, nem conseguem
Sofrendo, ter verdadeiramente a concentração de sofrer,
É que a vida não crê na morte, é que a morte é nada.
Embandeira em arco, a todas as cores, ao vento
Sob o grande céu luminoso e azul da terra...
Danças e cantos,
Músicas alacres,
Ruídos de risos e falas, e conversas banais,
Acolham a morte que vem, porque a morte não vem,
E a vida sente em todas as suas veias,
O corpo acha em tudo o que nele é alma,
Que a vida é tudo, e a morte é nada, e que o abismo
É só a cegueira de ver,
Que tudo isto não pode existir e deixar de existir,
Porque existir é ser, e ser não se reduz ao nada.
Ah, se todo este mundo claro, e estas flores e luz,
Se todo este mundo com terra e mar e casas e gente,
Se todo este mundo natural, social, intelectual,
Estes corpos nus por baixo das vestes naturais,
Se isto é ilusão, porque é que isto está aqui?
Ó mestre Caeiro, só tu é que tinhas razão!
Se isto não é, porque é que é?
Se isto não pode ser, então porque pôde ser?
Acolhei-a, ao chegar,
A ela, à Morte, a esse erro da vista,
Com os cheiros dos campos, e as flores cortadas trazidas ao colo,
Com as romarias e as tardes pelas estradas,
Com os ranchos festivos, e os lares contentes,
Com a alegria e a dor, com o prazer e a mágoa,
Com todo o vasto mar movimentado da vida.
Acolhei-a sem medo,
Como quem na estação de província, no apeadeiro campestre,
Acolhe o viajante que há-de chegar no comboio de Além.
Acolhei-a contentes,
Crianças cantando de riso, corpos de jovens em fogo,
Alegria rude e natural das tabernas,
E os braços e os beijos e os sorrisos das raparigas.
Embandeira em arco a cores de sangue e verde,
Embandeira em arco a cores de luz e de fogo,
Que a morte é a vida que veio mascarada,
E o além será isto, isto mesmo, noutro presente
Não sei de que novo modo diversamente.
Gritai às alturas,
Gritos pelos vales,
Que a morte não tem importância nenhuma,
Que a morte é um [suposto?],
Que a morte é um (...)
E que se tudo isto é um sonho, é a morte um sonho também.


–– Álvaro de Campos


2 de maio de 2015

Kentucky Derby de 2015


American Pharaoh, filho do garanhão Pioneerof the Nile e da égua Littleprincessemma, venceu a edição deste ano do Kentucky Derby (G1).  Este potro criado por Ahmed Zayat e treinado por Bob Baffert foi o melhor cavalo de 2 anos em 2014, embora não tenha competido na Breeders' Cup por motivos de saúde. Já não se via um potro que tinha sido campeão aos dois anos ganhar o Kentucky Derby desde Street Sense ter conseguido esse feito em 2007.

Dos 18 participantes do Kentucky Derby de 2015, Dortmund foi o primeiro a chegar à frente do pelotão.  Durante a primeira milha, American Pharaoh estava entre os quatro primeiros do grupo. Após mil e seiscentos metros, três potros demarcavam-se do resto da manada: Firing LineDortmund e American Pharaoh

Victor Espinoza, o jóquei a bordo do filho de Pioneerof the Nile vencera a edição anterior de 2014 com California Chrome e voltou a ganhar com American Pharaoh. por um comprimento, em 2:03.02.

Aqui está o vídeo da corrida.



Parabéns às ligações de American Pharoah pela vitória no Kentucky Derby (G1) de 2015!